14/12/18


Chegado o momento dos planos e orçamentos para o novo ano, é tempo também de fazermos o balanço de 2018.
No desporto, o Sporting é campeão, mas apenas nos títulos dos jornais, com o Fair-Play a converter-se em Fire-Play, com troca de palavras cálidas no facebook, com agressões quentes nos balneários, com Jesus a dar lugar a treinadores que nem aqueceram o banco, com o Mustafá a abrasar ‘cenas’ e com o Bruno de Carvalho queimado do juízo. Caiam em cima dele!
O Benfica deixa fugir o título assim como a justiça o Vale e Azevedo, e o Porto sai da miséria de 4 anos. Enquanto se procuram sucessores do Pinto da Costa nos negócios, as toupeiras e o Centeno recebem brindes rechonchudos e valiosos (do Benfica, claro!).
Rúben Semedo, à Juve Leo, é detido por suposta violência e posse de coisas ruins e André Villas Boas é rasteirado no Dakar.
Cristiano Ronaldo, com 23 anos de idade biológica, ganha a sua 5ª Champions num Real Madrid tricampeão europeu, e é acusado de violação quando tinha, pelas minhas contas, 14 anos de idade biológica. Sem olhar atrás, ruma a Turim e conquista os italianos. (Eu disse atrás?!)…
No campeonato da Rússia o campeão é francês, mas o Modric é quem leva para casa os troféus individuais mais importantes do ano. Portugal cai nos oitavos no mundial mas segue em frente na Liga das Nações. Nos europeus sub-19 e Futsal fomos vencedores! Nasdrovia!!..
Nelson Évora dá duplo salto no triplo salto, com ouro no europeu e bronze nos mundiais de atletismo. Fernando Pimenta também acumula medalhas nos remos.
O Marcelo das selfies pendura as botas no ensino, mas o caso Tancos ainda está em Campus (da justiça), assim como Rui Rangel, no outro lado do balcão.
No pote dos sorteios, o juiz madeirense Ivo Rosa substitui Carlos Alexandre na operação Marquês (leia-se Socratês) e Rui Rio troca com Passos Coelho, no PSD, com Santana Lopes aziado, a criar novo partido.
Robles e Madonna recorrem às imobiliárias para negócios de milhões, enquanto Salvador Sobral sai do imóvel hospitalar e vê Portugal ligado às máquinas, com o último lugar no Festival Eurovisão. Desafino melhor, só mesmo a burlona Maria Leal e mais fundo, só as pedreiras de Borba.
As greves voltam à moda com a Autoeuropa a patinar, profissionais da saúde doentes, taxistas desatualizados, e professores com férias entre paralisações.
Pelo mundo fora, e agarrados ao poder como Bruno de Carvalho, Lula tenta safar-se mas vê o Bolsonaro presidente, aos quadradinhos. Puigdemont tenta independência mas falha e foge com o rabo à seringa. As coreias iniciam romance e Trump troca mimos com Kim Jong-un.
Enquanto a moeda venezuelana torna-se artesanato e, na Madeira, os venezuelanos entopem o SEF, o arame farpado torna-se muralha para barrar a entrada dos centro-americanos peregrinos, nas fronteiras dos EUA.
12 jovens tailandeses sobrevivem que nem morcegos em infindáveis grutas, mas a escuridão eterna chegou sim ao super Stephen Hawking, George Bush, John McCain, Verne Troyer, DJ Avicii, e por cá, às celebridades João Semedo, Pedro Queiroz Pereira e Celeste Rodrigues.
O triatleta Luís Grilo perde a corrida e a vida, e a sua esposa, a liberdade. O fugitivo Pedro Dias leva com 25 anos e não pia! El Chapo Guzmán, julgamento até arrepia (até rima).
A proteção de dados chegou em força com nova lei, mas a proteção tremeu no Parlamento Londrino e falhou em atentado no Canadá, assim como em sinagoga, escolas e bares, nos EUA. Em França, a polícia vê-se amarela para travar investida dos “coletes amarelos”.
A ponte Morandi desmorona-se por erro humano, mas é a natureza que deixa maiores marcas com incêndios aterrorizadores na Grécia, na Califórnia e novamente em Portugal. Aos incêndios de Mourão e Monchique juntamos os estragos do furacão Leslie.
O aeroporto de Lisboa está pelas costuras, e o manhoso Paulo Ascensão não deu ponto sem nó, no reembolso das viagens. Na Madeira, a ventania acentuada vira tempestade entre o governo e a TAP.
O príncipe Harry mete anel… e não só. Em altas festas, casa e engravida atriz americana.
E por falar em festas, é tempo de aproveitar o Natal. Divirtam-se!

Élio Pereira

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